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segunda-feira, 2 de março de 2015

WALKABOUT: A LONGA CAMINHADA - 1971

Walkabout, 1971
Legendado, Nicolas Roeg

Formato: AVI
Aúdio: inglês/aboriginal/tcheco/francês
Legendas: PT-Br
Duração: 100 minutos
Tamanho: 732 Mb
Servidor: Mega (Parte única)


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Parte única

SINOPSE
Após escaparem dos tiros disparados pelo próprio pai e o assistirem cometer suicídio, uma adolescente (Jenny Agutter) e seu irmão caçula (Luc Roeg) encontram-se perdidos numa região desabitada do deserto australiano. Por sorte elas cruzam com um jovem aborígene (David Gulpilil), que está lá cumprindo um importante ritual de sua tribo, o walkabout.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 7.7


ANÁLISE

Walkabout é um filme sobre o estado de natureza humana e as limitações da linguagem. Não por acaso, é através das imagens que o diretor Nicolas Roeg quer passar suas idéias. Aliás, poucos filmes são visualmente tão arrebatadores quanto este: o deserto australiano, seu solo escasso, as grandes elevações rochosas, os animais exóticos, as cores no céu – não há como negar o impacto causado pela diversidade da natureza, ela existe independentemente de nossa vontade, mas é o trabalho de câmera e fotografia – por esta responsável o mesmo Roeg – que a potencializa para o espectador no cinema. Um John Ford, creio, não poderia fazer melhor. O deserto australiano em Walkabout, assim como o Monument Valley nos faroestes de Ford, é também um personagem, o mais amplo, despersonalizado e ao mesmo tempo cheio de vida, dos quais os personagens tanto contemplam como temem.
Nicolas Roeg
São com essas palavras que o filme começa: “Na Austrália, quando um aborígene completa 16 anos, ele é obrigado a vagar pela terra. Durante meses deve viver dela. Dormir sobre ela. Comer de seus frutos e de sua carne. Sobreviver, ainda que para isso tenha que matar outras criaturas. Os aborígenes chamam isso de Walkabout. Esta é a história de um Walkabout.” O trecho deixa claro qual é o personagem central do filme. Mas ele, interpretado por David Gulpilil, só aparece após uns trinta minutos de narrativa: até este momento são dois irmãos brancos que carregam o espectador para dentro de uma jornada estranha e inesperada. De classe média alta, são abandonados pelo pai no deserto – a circunstância é das melhores do filme, abrupta e até mesmo bizarra, quando, sem muitas explicações, viram alvo do próprio procriador: em um piquenique aparentemente inocente, ainda que sob circunstâncias duvidosas, este saca sua arma e atira em direção às crias, que fogem e se escondem, para nunca mais reverem o pai com vida, já que após falhar nos assassinatos, este aperta o gatilho contra si.
Na verdade, a seqüência não é assim tão dúbia. Revendo as primeiras cenas, tem-se a certeza de que algo de errado aconteceu com o emprego do pai (nenhum personagem do filme tem nome próprio): talvez ele tenha sido demitido ou simplesmente tenha irreversivelmente cansado de sua profissão. Decidi aceitar a primeira sugestão: não por acaso, antes de surtar, ele tenha direcionado aquele olhar reflexivo sobre sua casa e estilo de vida confortável – como conseguiria sustentar isso em diante? Seria melhor acabar com tudo de vez. Mas, na verdade, o que importa efetivamente é que a sua reação contra os filhos levará adiante a história: sem ela o encontro entre as crianças e o aborígene não aconteceria – em outras palavras, a barreira cultural entre eles é tão grande que apenas um fato completamente inesperado poderia propiciar esse encontro.
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