Importante

Para que o blog continue é fundamental que vocês deixem o filme compartilhando por pelo menos 3 vezes o tamanho do arquivo original. Se um arquivo tem o tamanho de 1gb, é importante que vocês deixem compartilhando até atingir 3gb. Isso ajudará a manter o arquivo com seeds (sementes) para que outras pessoas possam baixam os arquivos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

TODAS AS MANHÃS DO MUNDO - 1991

Tous les matins du monde, 1991
Legendado, Alain Corneau

Formato: AVI 
Áudio: francês
Legendas: Pt-Br
Duração: 115 minutos
Tamanho: 700 MB
Servidor: 1Fichier (Parte única)

LINK
Parte única 

SINOPSE
No século 17, músico da corte de Luiz XIV, Marin Marais (Depardieu), relembra sua introdução no mundo artístico supervisionado pelo seu rigoroso mestre de viola de gamba, Sainte Colombe (Jean-Pierre Marielle). O reflexivo e denso Marais é interpretado por Gérard Depardieu quando adulto e por Guillaume Depardieu (filho de Gérard) quando jovem. O filme conta ainda com as composições originais da época, de autoria de Jean-Baptiste Lully e François Couperin.

Fonte: Cineclick
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 7.5



ANÁLISE

A partir do livro do mesmo nome, de Pascal Quignard, Alain Corneau realizou, com argumento do próprio Quignard, o filme “Todas as Manhãs do Mundo”, dedicado às vidas e relação entre os dois compositores franceses do final do século XVII, Monsieur de Sainte-Colombe e Marin Marais.
Alain Corneau

Monsieur de Sainte-Colombe é ainda hoje um compositor envolto nalgum mistério, não se conhecendo exactamente as suas origens. Sabe-se que vivia uma vida de reclusão, tendo ficado célebre pela suposta adição de uma sétima corda à sua viola de gamba (um antecessor do moderno violoncelo), que lhe dava um som mais intenso, e por ter sido o tutor do célebre compositor e intérprete, Marin Marais. O filme explora principalmente a interacção entre estes dois homens, tentando lançar um pouco de luz sobre o que seria a relação de Monsieur de Sainte-Colombe com a sua música.

Na obra de Corneau e Quignard, Sainte-Colombe (Jean-Pierre Marielle) é um homem amargurado pela morte prematura da mulher, que decide a partir de então viver no campo, apenas para as suas filhas Madeleine e Toinette, com os gansos e galinhas como único público da sua música. Sainte-Colombe compõe e toca para expressar o inexpressável, e para se dirigir àqueles a quem não se pode dirigir por palavras. Fecha-se na sua cabana e toca para a defunta esposa, para a sua dor, para aquilo que já não terá, e para tudo o não consegue viver. A sua frase “Todas as manhãs do mundo são sem regresso” exemplifica essa relação pessoal com o tempo, a memória e a dor humana que Sainte Colombe carrega.

Sainte-Colombe educa as filhas nessa vida austera, como meros recipientes do pouco afecto que consegue transmitir, e parceiras musicais da sua arte quase secreta. Mas tal equilíbrio é rompido pelo jovem Marin Marais (Guillaume Depardieu), que à custa de muita teimosia, sacrifício, e guiado pelos ensinamentos de Madeleine (Anne Brochet), que dele se enamora, consegue ser aceite como pupilo do velho músico. Marais quer deixar a vida simples da sua família e triunfar. Quer aprender os segredos da música, e com isso chega à corte francesa. Mas para Sainte-Colombe, que vê nessa cedência aos ricos palcos uma traição à essência da música, Marin Marais nunca é um digno sucessor.

A história é-nos contada do ponto de vista de um idoso Marais (Gérard Depardieu), reputado músico e compositor da corte, mas que está cansado da adoração daqueles que considera inferiores, e incapazes de entender a verdadeira arte da música. Aos seus olhos ainda busca o reconhecimento daquele que sempre venerou, Sainte Colombe, e por isso recorda dolorosamente o tempo que passou com ele.

Continue lendo em ajanelaencantada

Screenshots



















































































Um comentário:

Política de moderação do comentários:
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários. Dessa forma, o Convergência Cinéfila reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética, ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Para a boa convivência, o Convergência Cinéfila formulou algumas regras:
Comentários sobre assuntos que não dizem respeito ao filme postado poderão ser excluídos;
Comentários com links serão automaticamente excluídos;
Os pedidos de filmes devem ser feitos no chatbox.

Att.,
Convergência Cinéfila