Importante

Para que o blog continue é fundamental que vocês deixem o filme compartilhando por pelo menos 3 vezes o tamanho do arquivo original. Se um arquivo tem o tamanho de 1gb, é importante que vocês deixem compartilhando até atingir 3gb. Isso ajudará a manter o arquivo com seeds (sementes) para que outras pessoas possam baixam os arquivos.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O FEITIÇO DO TEMPO - 1993

Groundhog Day, 1993
Harold Ramis
Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legenda: Português
Duração: 96 minutos
Tamanho: 675 Mb
Servidor: Zippyshare
LINKS

SINOPSE
Um repórter que cobre o clima (Bill Murray) é enviado para uma pequena cidade para cobrir uma festa local. Isso acontece há anos, e ele não esconde sua frustração com tal serviço. Mas algo mágico acontece: os dias estão se repetindo, sempre que ele acorda no hotel é o mesmo dia da festa. Agora somente mudando seu caráter é que ele terá chance de seguir em frente na vida. Antes disso, claro, ele aproveita a situação a seu favor, mas logo descobre o amor com sua colega de trabalho, para quem sempre foi mal humorado.
Fonte: Cineplayers


ANÁLISE

Sobre a construção de um ícone pop.

por Silvio Pilau

Recentemente, uma agência de publicidade de Porto Alegre veiculou um anúncio em um dos jornais de maior circulação da cidade com o objetivo de divulgar a conquista de mais um prêmio recebido pela empresa. A peça trazia, além do título “A história se repete”, nada mais além da foto de uma simpática marmota. Tratava-se, claro, de uma referência a Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993), comédia lançada há quase vinte anos sobre um repórter de TV obrigado a viver sempre o mesmo dia, o Festival da Marmota de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos. Após um razoável sucesso na época em que chegou aos cinemas, o filme cresceu na opinião pública, ganhou milhares de novos fãs e, pouco a pouco, passou a fazer parte da cultura popular, a ponto de uma agência de publicidade do Sul do Brasil acreditar na capacidade de seu público-alvo de entender a sutil homenagem sem necessidade de mais explicações.

Não deixa de ser curioso o fato de que Feitiço do Tempo tenha conquistado esse status de cult. Afinal, em sua essência, a produção de Harold Ramis é uma comédia leve e despretensiosa, que provavelmente nem o próprio diretor ou o astro Bill Murray acreditavam que pudesse ser lembrada e reverenciada tantos anos depois. No entanto, foi o que ocorreu, e basta uma revisitada à obra para compreender que não se trata de exagero. Feitiço do Tempo não é apenas uma comédia divertida e esquecível, mas sim um filme original, terno, inteligente e repleto de boas sacadas, que consegue algo raro no cinema: partir de uma premissa interessante e desenvolvê-la ao máximo de seu potencial, empilhando uma ideia inspirada sobre outra.

Nesse sentido, um dos grandes méritos da produção é, sem sombra de dúvida, o roteiro escrito pelo próprio diretor e por Danny Rubin. De forma extremamente habilidosa, Ramis e Rubin conseguem escapar daquela que poderia ser a maior armadilha do projeto – a repetição – ao transformá-la em um dos pontos centrais da trama. Assim, acompanhar Phil Connors vivendo incessantemente o mesmo dia e as mesmas situações se revela divertidíssimo em função da forma com a qual o personagem lida com cada uma delas: são três, quatro reações diferentes para cada momento, algumas se divertindo às custas das pessoas (uma vez que ele sabe que, no dia seguinte, elas não lembrarão), outras se revoltando com o absurdo do que está acontecendo e, em outras, ajudando aqueles que cruzam seu caminho. Ou seja, o maior perigo de Feitiço do Tempo acaba por se tornar uma de suas maiores forças e fonte de risadas graças à criatividade do roteiro.

Aliás, a transformação das repetições em algo a favor do filme também deve ser creditada a dois outros fatores: a lógica da direção de Ramis e, obviamente, ao trabalho impecável de Bill Murray. No caso do primeiro, o cineasta acerta ao filmar as situações que se repetem de forma praticamente idêntica, utilizando os mesmos ângulos e movimentos de câmera: cenas como a que traz Connors no café da manhã ou aquela que envolve Ned e a poça d’água são iguais em sua forma, variando apenas na reação dos personagens e nos diálogos. Com isso, o cineasta deixa o espectador familiarizado com cada um destes momentos e, pelo fato de a plateia já ter visto aquilo uma ou mais vezes, faz com que a nova atitude de Connors em uma situação antiga se torne ainda mais destacada – e, consequentemente, divertida, ao ressaltar o absurdo de tudo aquilo.

Continue lendo no Cineplayers


Um comentário:

  1. Putz; esse filme é muito legal. Assisti uma única vez hás uns 15 anos e ainda hoje me lembro de vários detalhes. Em especial a cena em que ele fica 'psicótico' e decide que sua missão é 'deter a marmota'. Muito legal

    ResponderExcluir

Política de moderação do comentários:
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários. Dessa forma, o Convergência Cinéfila reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética, ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Para a boa convivência, o Convergência Cinéfila formulou algumas regras:
Comentários sobre assuntos que não dizem respeito ao filme postado poderão ser excluídos;
Comentários com links serão automaticamente excluídos;
Os pedidos de filmes devem ser feitos no chatbox.

Att.,
Convergência Cinéfila